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sábado, 2 de julho de 2016

Assim sim, vale a pena...



Quando chegamos, finalmente, ao destino para umas merecidas (pequeninas) férias e ao entrar na sala da casa que alugamos vemos isto na mesa de centro.
Um sentimento de enorme orgulho invade todo o nosso corpo.
Não poderia ter iniciado melhor estes dias de descanso.
Pequenos detalhes fazem toda a diferença e obtém-se grandes resultados.
Exactamente como o nadador que vence apenas por uma mão ou o corredor que atravessa a meta com apenas "meia" cabeça de distancia.
O detalhe fez toda a diferença.
E disso resultou um momento histórico, memorável, tal qual aconteceu comigo. Inesquecível.
Mas não é só.
Outro momento que pretendo partilhar convosco e que me deixou, também aqui, a vibrar de regozijo.
Descansadinho da vida, a gozar uns dias solarengos e sem quaisquer tipo de stress, dirijo-me para a piscina para um mergulhozito, aliviando o intenso calor que se fazia sentir naquele dia.
Avanço relaxado, em passo de passeio e percorro os olhos pela área envolvente.
A dado momento sou assoberbado por uma visão verdadeiramente espectacular.
Alguém, na espreguiçadeira, num momento de descontracção cultiva a sua mente com... O meu romance.
A sensação, confesso, é maravilhosa.
Como não quer a coisa, abordo a senhora questionando-lhe sobre a qualidade do livro que ostenta em suas mãos.
A resposta, meus caros amigos, não poderia ter sido melhor.
Agradeci o comentário e afastei-me sem que a dita tivesse percebido que era eu o autor do livro.
Momentos depois, muito depois, sinto o seu olhar em mim. Atentamente.
Sob os meus óculos de sol e enquanto me bronzeio na espreguiçadeira, vou seguindo os movimentos da minha leitora.
Olha para a foto da biografia do livro, olha para mim e repete, vezes sem conta, este movimento para se certificar das suas suspeitas.
Tinha sido descoberto, desconfio eu.
Para a ajudar na sua incerteza, retiro os óculos, levanto-me e calmamente dirijo-me para o banho turco, local que me obrigava a passar junto dela.
Os seus olhos fitam-me atentamente e quando me aproximo do local onde se encontrava esboço um pequeno sorriso simpático e sigo.
Poucos minutos depois, sou obrigado a sair do "turco", regresso ao meu local de origem e, naturalmente, passo uma vez mais pela senhora que de novo me fita sorrindo.
Deito-me, coloco de novo os óculos e espreito a sua reacção.
Esta, levanta-se e encaminha-se, finalmente, na minha direcção.
Confirma as suas suspeitas e pede que autografe o seu exemplar.
Um orgulho. Um enorme orgulho. 
E um enorme prazer em autografar o "nosso" livro a uma desconhecida leitora.
Indubitavelmente umas férias que perduraram para todo o sempre na minha memória.


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