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domingo, 14 de agosto de 2016

Apresento-vos "Kuan Yin"

Deusa Kuan Yin


É curioso verificar-se que apesar da generalidade dos ocidentais serem assumidamente fervorosos devotos da religião católica nutrem enorme atracção por estas imagens.
Consciente ou inconscientemente, todos nós, sem excepção, sentimos sempre a necessidade de as tocar, principalmente naquelas em que as suas mãos estão colocadas com as palmas viradas para á frente como que nos convidando que as toquemos. E toda a gente toca.
Mesmo desconhecendo o que elas efectivamente representam para os seus seguidores, pelo menos nós portugueses, dizemos que ao tocar-lhes elas nos dão sorte e nos protegem.
Eu confesso, acreditar nisso mesmo.
Todos quanto se aproximam delas sentem tranquilidade, relaxamento e protecção.
Acredite-se no que se acreditar, o importante é que tais pensamentos sejam sempre positivos. 
A energia mental e corporal reagirá automáticamente a esses mesmos sentimentos e na sua maioria sem nos darmos conta. E isso, caros amigos, faz muito bem á nossa saúde, acreditem!
Mas continuando na senda da atracção "estranha" dos ocidentais por estas imagens convido-vos a fazer comigo este raciocinio.
Comparem a imagem da Deusa Kuan Yin, por exemplo, com a imagem de Jesus Cristo na cruz.
De imediato as diferenças são notórias.
A imagem da Deusa Kuan Yin transmite-nos enorme tranquilidade e relaxamento, logo atracção imediata e que nos sintamos bem perto delas onde quer que estejamos. 
Por outro lado, quando vizualizamos Jesus Cristo na cruz a primeira imagem que nos vem á cabeça é sofrimento. Muito sofrimento.
Se olhar para a cara da imagem de Jesus Cristo ele está a sofrer, e quer queiramos ou não, o nosso inconsciente defende-nos sempre da dor, pelo que, não gostemos de a visualizar ao contrário das imagens budistas.
Se pensarmos bem nisto, todas as imagens da religião católica seguem este desiderato.
Muito sérias, tristes e em sofrimento. Ao contrário de nos atrair tem precisamente o resultado inverso.
Fugimos delas como o Diabo da cruz, passo a expressão.
Na minha opinião, é muito negativista e de repercussões mentais (conscientes e inconscientes) igualmente prejudiciais.
Se pensarem bem nisto, o que provavelmente nunca o fizeram, verão que aquilo que constato é bem verdade.
Daí a enorme atracção de todos os ocidentais por estas imagens tranquilas e bem simpáticas.
Se repararem bem, os estabelecimentos comerciais espalhados por esse mundo fora começam a utilizar estas belíssimas imagens para atrair mais clientes  e com sucesso.
É que elas transmitem a tão importante tranquilidade que todos buscamos e a protecção para qual somos remetidos quando as visualizamos.
Quem não as gosta ver?
Não acham que se a Igreja tivesse a coragem de fazer um "facelift" nas suas imagens as coisas iriam melhorar substancialmente, mesmo que inconscientemente, por parte de quem as vê?
A mensagem a transmitir não seria melhor passada?
Mas porque é que quando se fala em religião, refiro-me naturalmente á católica, entramos numa igreja, ou uma qualquer cerimónia, os nossos semblantes automáticamente se transformam numa cara carregada e de enorme tensão?
Não consideram isto negativista?
Mas porque temos de ficar tristes, sérios e de semblante pesado para sermos devotos a quem quer que seja?
Não acham isto um incongruência?
Não podemos ser devotos e ter respeito por aquilo que acreditamos com um sorriso nos lábios e muito bem dispostos?
Pois, bem, eu cá sou mais pela positividade, como todos aqueles que me seguem sabem.
Se não me faz feliz faço DELETE na hora!
E entre a dor e o prazer, meus amigos, escolho sempre o PRAZER!
Pensem nisto e façam chegar as vossas opiniões.
Estou curioso em saber se mais gente pensa como eu.

Excelente domingo!

Ah e já sabem...
SEJAM FELIZES!

Fui...

P.S.: A Deus Kuan Yin é parte integrante do romance "A minha vizinha de cima".
Adquira o seu exemplar na BOOKTIQUE e saiba porquê!

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