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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

O segredo do...


ESPELHO


É ser verdadeiro.
Reflecte só aquilo que lhe é mostrado. Nada mais do que isso. A verdade. A realidade. Nua e crua. Sem mais nem menos. Tudo mais é pura ilusão. Fruto da nossa infinita imaginação. Que nada vale de resto. E de que nada serve.
Quando me olho nele só vejo um. Só um. Aquele que realmente existe.
Não vejo o rico e o pobre. Não vejo o amor e o ódio. Não vejo a saúde e a doença. Não vejo a paz e a guerra. Só EU.
Quando me afasto e continuo a olhá-lo vejo-o a reflectir tudo quanto alcança. Escondo-me para comprovar a minha teoria. Ele assim faz. Do quarto que reflecte vejo exactamente a cama onde repouso, as mesinhas de cabeceira que a ladeam, os pequenos objectos pessoais que sustentam, a cómoda lá ao fundo e parte do enorme roupeiro. Nada mais.
Não consigo vislumbrar uma cama rica e ao seu lado uma pobre. Uma mesinha de cabeceira doente e outra sã. Somente as mesinhas que cercam a cabeceira da cama. Não vejo também, qualquer cómoda em guerra com o roupeiro, ou quaquer imagem de ódio entre todos aqueles móveis. Apenas móveis estáticos que ornamentam o quarto e são utilizados para as funções para as quais foram criados.
Não consigo vislumbrar qualquer tipo de DUALIDADE. Apenas UNICIDADE. Tão simples quanto isso.
Assim sendo, e partindo do pressuposto que o ESPELHO não me trai, e acredito piamente que não o faz, só existe uma realidade. Aquele que é reflectida. Nada mais.
Pergunto-me então porque toda a humanidade, inclusivamente eu, adóptamos uma realidade sustentada na DUALIDADE? Em algo que não existe? No minímo um paradoxo. Uma incongruência. Um estado hipnótico atroz.
Porque temos que sustentar a nossa vida inteira em algo que não é real? Termos a necessidade de rotulagem constante sem sequer pensarmos no segredo do ESPELHO.
Porque tem que existir o bem e o mal? A saúde e a riqueza? A alegria e a tristeza? O amor e o ódio? O nascimento e a morte? O poder e o não poder? A coragem e o MEDO?
Não será esta dualidade que nos incutem desde que saimos da barriga de nossas mães uma pura ilusão? Um constante estado hipnótico criado única e exclusivamente pelas nossas mentes temerosas?
Não será o MEDO o culpado por tudo isto? Criação constante de pensamentos negativistas e fúteis sobre algo que não existe? Sem razão de ser? Atribuir-lhe enorme PODER ao ponto de nos limitarmos ignorando por completo a nossa verdadeira essência?
Será que o ESPELHO nos mente? Nos atraiçoa a mente e queiramos fugir da realidade a todo o custo?
E se porventura, um dia, seguirmos o que o segredo do ESPELHO nos mostra e vivenciarmos durante 24 horas aquilo que realmente existe? Um só EU. Nada mais do que eu. Sem riqueza e pobreza. Sem saúde e sem doença. Sem qualquer tipo de MEDO. 
Dá para imaginar o tipo de libertação que obteremos ao viver 24 horas do dia sem qualquer tipo de MEDO. Viver essas mesmo 24 horas horas na sua plenitude. Em UNICIDADE. Sem quaisquer tipos de pensamentos negativistas e limitativos. Apenas nós, os outros e a Mãe Natureza. Sem quaisquer tipos de ansiedades, angústias e preocupações. Não é este o SEGREDO DO ESPELHO? Viver a vida conforme ela é exactamente. Simples e fácil. Como uma árvore que nasce, cresce e na sua quietude recebe o Sol, a Chuva e passado algum tempo transborda de alegria oferecendo-nos o seu alimento.
Será assim tão difícil viver? Em Unicidade? Ver nos outros a nossa própria imagem? Sem ódio. Sem dor. Sem doença. Sem poder. Só a nossa verdadeira essência. Viver a vida na sua plenitude todos os simples segundos que nos foi oferecido.
Façam como o ESPELHO!
Não dêem qualquer poder ao PODER e ele jamais terá poder algum. 
O PODER SOMOS NÓS!
Libertem-se!

SEJAM FELIZES!


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